sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Tema do Dia: Desafios da COM-PAIXÃO na realidade atual

Com uma rica liturgia voltada ao mistério da morte e Paixão de Jesus Cristo, iniciamos mais um dia de vivência passiológica no Congresso comemorativo dos 100 anos.


A assessoria de Frater Henrique Cristiano, da Congregação de Maria Mãe da Misericórdia, seguimos refletindo sobre a importância do tema ao longo da história da humanidade: sempre esteve presente, e com o Papa João Paulo II, em sua encíclica sobre a Misericórdia, 
houve um novo impulso na Igreja.
Misericórdia e Compaixão indicam um estar ao lado de alguém e fazer algo concreto para que o seu sofrimento seja transformado em vida, modificando a estrutura que o causa.
Misericórdia é a dinâmica inculturada de fazer sua a dor do outro e fazer o bem, 
como fez Jesus Cristo.
A Misericórdia torna-se fundamental para que o ser humano possa 
reagir segundo Jesus Cristo.
No sentido religioso, a misericórdia constitui-se o elemento que torna possível a relação entre a divindade e o ser humano, esta prerrogativa está presente 
em todas as religiões monoteístas.
Na tradição judaica, Israel define Deus como um Deus misericordioso, 
exprimindo a bondade infinita de Javé.
"Senhor, piedade de mim, tende piedade!", aparece frequentemente no hebraico.
Diferentemente do amor humano, o amor de Deus não arrefece e nem se extingue ao não 
encontrar no povo a confiança.
A misericórdia é estruturante na pessoa de Jesus, que se inclina preferencialmente para o pobre, o fraco, o pecador, o pequeno. Precisamente na misericórdia Jesus manifesta o seu amor incondicional e chama ao seu Deus de Pai das misericórdias, mostrando assim aos seus discípulos como deve ser a relação amorosa com Deus. 
Amar assim é fazer morada naquele que se ama, (Jo, 17) 
como fez Deus com o seu povo. 
Na festa de Nossa Senhora da Luz (08.09)
esteve conosco  D. Sérgio  Artur  Braski,
Bispo de Ponta Grossa.